sábado, 30 de abril de 2011

The royal wedding

O casamento real e os vestidos que Kate usaria (ou deverei dizer Catherine Elizabeth?) foram a notícia mais lida do Público online na última semana. E não tenho mais nada a dizer sobre este tão intenso interesse nacional.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Reflexologia, amigologia e decisiologia

Estes dias têm sido um turbilhão de acontecimentos. E de encontros e desencontros. Mas também de reencontros. Ontem foi o enterro da avó de uma amiga minha especial. A M. foi minha professora há uns anos, mais tarde minha treinadora e será para sempre um daqueles pilares que elevam e sustentam a minha vida, daqueles que poucas vezes se vêem mas que estão sempre lá. A sua avó, uma senhora com um sentido de humor extraordinário, era a sua referência e o amor que nutriam uma pela outra era palpável no ar que as rodeava. Já não via a M. há mais de dois anos. E gostava de a ter reencontrado noutro local. Mas o abraço e as lágrimas que lhe caíram quando nos abraçámos, no dia em que se despedia das pessoas mais importantes da sua vida, emocionou-me até à raiz da alma e relembrou-me que as grandes amizades são imemoriais.
Ontem também foi um dia de grandes decisões, conversas difíceis e escolhas duras, em busca de um crescimento e de uma estabilidade emocional que anseio ardentemente. E foi o dia de uma consulta de reflexologia que deixei com a promessa de que tenho novos pés para este novo caminho que vou percorrer. Com certeza. E, acima de tudo, com muita tranquilidade.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Nada paga...

... o ligeiro cheiro a mofo de um livro grosso. Nem o deslizar dos dedos pelas rugosidades do papel, nem as particularidades das capas. Os livros são todos únicos, acredito que têm alma. Se não tiverem, pelo menos têm personalidade. Já deve ter dado para perceber a minha paixão desmedida por livros, desde pequena que o mundo e os mistérios que encerram são para mim uma verdadeira droga e o mais seguro dos refúgios.E, desde há muitos anos,  a minha mesa de cabeceira é uma pilha de livros que cai ao chão praticamente todos os dias, o que causa uma confusão babilónica que adoro e me conforta. Penso que este amor é a principal explicação para a minha inabilidade tecnológica. Demorei imenso tempo a escrever rapidamente um texto no computador, continuo a me conformar com telemóveis cuja funcionalidade mais avançada é a lanterna e sou um zerinho à esquerda em todos e quaisquer programas informáticos. Ah, e ando há uma semana a tentar pôr fotografias no blog. Com jeitinho, isto vai lá - ou então... vou ali telefonar a um amigo nerd dos computadores (ou pelo menos mais evoluído que eu) e já volto.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Last Night

Cheira-me que vai ser uma imitação forçada do "Closer". Mas Eva Mendes e Keira Knightley no mesmo filme... How sexy is that?

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Lareiras e "caras fechadas"

O que é que uma coisa tem a ver com a outra? Nada, mas estava tanto frio no Algarve que resolvemos voltar para casa. Conclusão da história: foram as mini-férias solarengas para o cano abaixo. Só estou bem é à lareira e a beber cappucino, realmente o Pedrinho (a.k.a. São Pedro) não foi amigo desta vez.
Segunda parte: "caras fechadas". E os os "amigos lá de casa". E outras mil e quinhentas expressões que hoje me passaram pela cabeça e me fizeram sorrir e encher três folhas do moleskine com desenhos de portas encrustadas em caras, ora abertas, ora fechadas. Ou então casas com mãozinhas que seguravam os seus amigos. Isto de literalizar e desenhar os provérbios tem muito que se lhe diga. E daí a começar a traduzir expressões foi um passo. Nunca tinha pensado nisto, mas a tradução da popular expressão inglesa "bullshit" não é mais do que cocó de touro. E os franceses andam com "o galo desportivo" escrito nos ténis. Realmente, não posso ficar de férias que nada de realmente produtivo sai desta cabeça. Pode ser que amanhã escreva sobre a troika. Pode ser.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Quando se está na praia e chove a potes...

... lê-se, muito. Passeia-se nas poucas abertas que o céu oferece. E come-se. Eu acredito que os laços (não só, mas também) se constroiem à mesa, e talvez seja por isso que adoro cozinhar. E adoro comer, e passar horas entre petiscos, conversas de açúcar e gargalhadas bem regadas - Planalto branco, sff! Talvez seja por isso que o jantar de hoje me tenha sabido especialmente bem. Fui a uma daquelas poucas pérolas do Algarve que ainda não tem a ementa traduzida nem pressa em expulsar os clientes. E que só usa peixe do dia e abusa dos alhos e dos coentros, e tem o nome dos proprietários. E que bem que soube. O polvo, a batata doce e a doce alegria destes momentos simples que dão substância à vida. Que venham mais dias destes - de chuva, mas com momentos de sol intenso.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

5

O meu R. fez ontem 5 anos. Eu sei que todos temos tendência a gostar intensamente dos membros mais novos da família, mas, no caso dele, é mais do que isso. Eu idolatro verdadeiramente aquela criança, de uma maneira quase visceral que o faz ocupar em mim o lugar de irmão mais novo, daqueles muito chegados por quem damos a vida sem precisar sequer pensar meio milésimo de segundo no assunto. Ao longo destes 5 anos, foi-nos presenteando de momentos  verdadeiramente especiais. Nunca me esquecerei da forma como nos recebia, quando aparecíamos de surpresa em sua casa, às sextas-feiras. Ficava tão feliz que nem conseguia abrir bem os olhos tal, era o tamanho do sorriso. Agarrava-se com quanta força tinha ao nosso pescoço, e não raras vezes batia palmas de genuíno contentamento. Também nunca me esquecerei do desejo que pediu o ano passado ao fazer quatro anos, baixinho, ao meu ouvido. Estava à espera que me segredasse que queria um brinquedo ou qualquer coisa do género. Mas o meu R., com aquele jeito só dele, pediu "Maguiana, só quero ser muito feliz. Para sempre!" Ou mais recentemente, quando percebeu que a avó morava sozinha e se desfez em lágrimas no colo dela. E podia aqui continuar, mas as coisas dele são todas tão lindas que são só nossas. Por isso, neste dia especial que passou só lhe queria prestar esta pequenina homenagem e desejar que se mantenha assim tão especial ao longo da sua vida. E que seja muito feliz... Para sempre!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Olá Mundo!

Este é um blogue egoísta. Um blogue cujo interesse é altamente questionável. Egocêntrico. Estima-se que, por mais que uma vez,  dúbio, altamente incongruente, execrível (vou tentar que sejam poucas), politicamente incorrecto mas extremamente bem-disposto. As razões são muito simples: porque é um blogue sobre mim, à laia de diário do século XXI. Sobre as coisas que gosto ou odeio. Sobre os planos que me movem e sobre os outros planos que ficam na gaveta a apanhar pó à espera que a inércia desapareça. Porque é um blogue sobre o meu hedonismo profundo. E, mais que um blogue, porque será o meu cantinho, o meu baú onde vou enfiar basicamente tudo o que me der na telha - desde que o conteúdo não torne possível ser deserdada pelos meus pais. Enfim, bem vindos ao mundo M&M.