sexta-feira, 22 de abril de 2011

Nada paga...

... o ligeiro cheiro a mofo de um livro grosso. Nem o deslizar dos dedos pelas rugosidades do papel, nem as particularidades das capas. Os livros são todos únicos, acredito que têm alma. Se não tiverem, pelo menos têm personalidade. Já deve ter dado para perceber a minha paixão desmedida por livros, desde pequena que o mundo e os mistérios que encerram são para mim uma verdadeira droga e o mais seguro dos refúgios.E, desde há muitos anos,  a minha mesa de cabeceira é uma pilha de livros que cai ao chão praticamente todos os dias, o que causa uma confusão babilónica que adoro e me conforta. Penso que este amor é a principal explicação para a minha inabilidade tecnológica. Demorei imenso tempo a escrever rapidamente um texto no computador, continuo a me conformar com telemóveis cuja funcionalidade mais avançada é a lanterna e sou um zerinho à esquerda em todos e quaisquer programas informáticos. Ah, e ando há uma semana a tentar pôr fotografias no blog. Com jeitinho, isto vai lá - ou então... vou ali telefonar a um amigo nerd dos computadores (ou pelo menos mais evoluído que eu) e já volto.

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